quinta-feira, 9 de julho de 2009

O homem:um ser político

"Então, Zeus, temendo que a nossa espécie se extinguisse, encarregou Hermes de levar aos homens os dons do pudor e da justiça como norma para a convivência a ligar os ho­mens pêlos laços da civilidade. Depois de estabelecer que o pudor e o senso da justiça fossem repartidos a todos os homens sem exceção, ordena que, em seu nome, todo homem incapaz de pudor e justiça "seja exterminado como se fosse uma peste na sociedade". E assim, a humanidade sobreviveu e progrediu. Em seguida, Protágoras apresenta seus argumentos, tratando a questão "ponto por ponto". Afirma que, em relação às artes, concorda que os profissionais não admitam que amadores dêem palpite. "Mas, quando se delibera sobre política, que se apoia no senso da justiça e na temperança, é adequado admitir todo o tipo de gente a opinar. Pois é necessário que todos tenham parte na virtude da civilidade. Senão, não poderia existir a cidade." Depois, quanto à possibilidade de se ensinar a virtude política, oferece outros argu­mentos: "No ensino da virtude, a tarefa dos pais começa desde os primeiros anos e estende-se até a morte [...]. Cada ato, cada palavra serve de ocasião para uma lição: 'Isto é justo, dizem-lhe, aquilo injusto; isto é belo, aquilo vergonhoso; isto agrada aos deuses, aquilo desagrada; faça isto, não faça aquilo'. [...] Depois, os pequenos são mandados à escola [...]. Ali conhecem as muitas normas, muitas histórias de louvor aos heróis antigos. Ë que se espera que a criança os imite e busque se assemelhar a eles." "Pelo fato de todos ensinarem a virtude, cada um na sua oportunidade, parece que ninguém a ensina. É o mesmo que se dá ao procurar um professor específico para ensinar a falar o grego (nossa língua materna). Não existe tal professor." Depois da exposição da fábula e dos argumentos, Sócrates vira-se para o candidato a discípulo de Protágoras e exclama: "Hipócrates, filho de Apolodoro, como agradeço me fazeres vir a este encontro! Por nada no mundo trocaria o prazer de ter ouvido este discurso de Protágoras".

Tomei a liberdade de resolver os exercícios do caderno do aluno e atrávez do diálogo de Platão montei uma pequena interpretação do texto.
No diálogo de Platão, "Protágoras",apresentam uma das teses mais antigas sobre a virtude política.
O jovem Hipócrates pede para Sócrates que o apresente a Protágoras,afim de tornar-se seu discípulo.Em uma reunião,Protágoras se exibe para uma "plateia" ateniense.Sócrates apresenta Hipócrates a Prótagoras e em seguida o questiona sobre a ciência para qual ele se refere dedica-se e o desafia a provar se realmente a ciência política pode ser ensinada.Então Protágoras se propõe a convencer Sócrates que é possível por meio do que ficou conhecida como "Mito de Protágoras".
Protágoras afirma que a ciência da política é a ciência encarregada de administrar a vida doméstica e a vida nas cidades,além das outras condições que a complementam ou compõe,o pudor e o senso de justiça e temperança.Mas Protágoras estava certo quando afirmou que é possível ensinar uma virtude?Sócrates o interroga em função de ser uma virtude,não específicamente a política.Vendo por esse lado a virtude da política não exatamente pode ser ensinada,mas o homem,como ser racional,conhece o que é certo ou errado,justo ou injusto,pois são valores que afetam a ele diretamente,por exemplo o sentimento de humilhação de injustiça,situações que ferem o sentimento de quem ainda não perdeu toda a capacidade de se indignar.Nesse sentido entende-se que o homem é naturalmente um ser político,pois precisa ser.É necessário que a sociedade estabeleça regras,limites,para que se viva com respeito,igualdade entre os seus semelhantes de maneira mais harmonioza possível.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Os verdadeiros guerreiros

Compartilho aqui um texto dos filósofos Gilles Deleuze e Félix Guattari apresentado em uma das aulas de Filosofia.

Filosofia,ciência e arte-Deleuze e Guattari
"Pedimos somente um pouco de ordem para nos proteger do caos.Nada é mais doloroso,mais angustiante,do que um pensamento que escapa a si mesmo,ideias que fogem,que desaparecem apenas esboçadas,já corroídas pelo aquecimento ou precipitadas em outras,que também não dominamos.São velocidades infinitas,que se confundem com a imobilidade do nada incolor e silencioso que percorrem,sem natureza nem pensamento.É o instante que não sabemos se é longo demais ou curto demais para o tempo.Recebemos chicotadas que latejam como artérias.Perdemos sem cessar nossas ideias.É por isso que queremos tanto agurrar-nos as opiniões prontas.Pedimos somente que nossas ideias jamais teve outro sentido:fornecer-nos regras protetoras,semelhança,contiguidade,causalidade,que nos permitem colocar um pouco de ordem nas ideias,passar,passar de uma a outra segundo uma ordem do espaço e do tempo,impedindo nossa "fantasia"(o delírio,a loucura) de percorrer o Universo no instante, para engendrar nele cavalos alados e dragões de fogo.Mas não haveria nem um pouco de ordem nas ideias,se não houvesse também nas coisas ou estados de coisas,como um anticaos objetivo: "Se o cinábrio fosse ora vermelho,ora preto,ora leve,ora pesado...,minha imaginação não encontraria a ocasiãopara receber,no pensamento,o pesado cinábrio com a representação da cor vermelha".E,enfim,para que haja acordo entre coisas e pensamento,é preciso que a sensação se reproduza,como garantia ou o testemunho de seu acordo,a sensação de pesado cada vez que tomamos o cinábrio,a de vermelho cada vez que o vemos,com nossos órgãos do corpo,que não percebem o presente,sem lhe impor uma conformidade com o passado.É tudo isso que pedimos para formar uma opinião,como uma espécie de "guarda-sol" que nos protege do caos.
Nossas opiniões são feitas de tudo isso.Mas a arte,a ciência,a filosofia exigem mais:traçam planos sobre os caos.Essas três disciplinas não são como as religiões,que invocam dinastias de deuses,ou a epifania de um deus único,para pintar sobre o guarda-sol um firmamento,como as figuras de uma Urdoxa de onde derivariam nossas opiniões.A filosofia,a ciência e arte querem que rasguemos o firmamento e que mergulhemos no caos.Só o vencemos a este preço.Atravessei três vezes o Aqueronte como vencedor.O filósofo,o cientista,o artista parecem retornar do país dos mortos[...]As três disciplinas procedem por crises ou abalos,de maneira diferente,e é a sucessão que permite falar de "progresso" em cada caso.Diríamos que a luta contra o caos implica afinidade com o inimigo,porque uma outra luta se desenvolve e toma mais importância,contra a opinião que,no entanto,pretendia nos proteger do próprio caos."

Como já tinha dito Schopenhauer(em postagens anteriores),a filosofia é um árduo caminho a se percorrer,segundo Deleuze e Guattari um mergulho no caos,mais do que isso é querer mergulhar no caos,afim de criar afinidades com o próprio "inimigo",afinidades para que se possa conhecer seus pontos fracos,é a única maneira de entrar em contato com o mal e sair ileso.Tudo isso porque nossas opiniões são formadas a partir do simples conhecimento empírico,que provém de nossas experiências,mas é muito pobre o conhecimento que deriva dos nossos sentidos e da conformidade com o passado,é exatamente isso que Deleuze e Guattari se referem quanto ao "guarda-sol que nos protege do caos",que na verdade nos esconde a realidade,ao que induz a pensar na "Alegoria da Caverna" de Platão,dos homens dentro de cavernas que só percebem o mínimo de realidade através das sombras na parede.O "guarda-sol" e a "caverna" desempenham o mesmo papel de obstáculos que impedem a visão da realidade.É por isso que a doxa,a pura opinião é insuficiente para a Filosofia,a Ciência e a Arte,é preciso mergulhar no caos,enxergar o que há além do que fica no "guarda-sol" e não temer o que tem a enfrentar,pois os verdadeiros guerreiros não desistem e procuram o bem maior para todos que o cercam.Nas palavras de Schopenhauer:"
"A Filosofia é uma estrada isolada numa grande montanha(...)
Quem a percorre não deve temer,mas deixar tudo para trás e abrir caminho,confiante,na neve do inverno.(...)

Um pouco de história da música ou curiosidades...

Músicos e Demônios ou músicos demônios?
Com o surgimento do violino e, bem depois,do piano, os limites do possível foram expandidos além da imaginação. O arco do violino reinventado por François Tourte no séc. XVIII fez a pirotecnia subir de vez aos palcos, as partituras transbordarem exigências e os compositores alucinarem. A música no passado curava picadas de aranhas (Tarantella) e seduzia as mulheres. De exorcisar demônios, passou a andar de braços dados com eles. Tartini, no séc. XVIII, sonhou que o próprio capeta havia lhe tocado uma peça maravilhosa,quase impossível. Sentou-se e passou a escrever o que ouvira: “O Trillo (ornamento musical) do Diabo”.Nicolò Paganini chegou à exaustão, e criou uma peça difi cílima sobre apenas uma corda (as demais, na prisão, haviam se partido), ou, como piada,entre a primeira e a quarta cordas, o que fazia com um truque. Seu corpo fi cou anos exposto, coberto por um vidro. As mãos, enormes, e a síndrome de Marfan, doença que permite aos contorcionistas de circo dobrarem as juntas nas duas direções, lhe foram generosas. Já o romântico Goethe, amigo de Beethoven, inspirou Thomas Mann em seu monumental Doktor Faustus, que descreve o pacto celebrado entre um jovem músico, Leverkhün, e o cão, o diabo: “Destruído pelo extraordinário, seu humor arruinado por nada, ele vai fi nalmente deteriorar se no desespero de executar o impossível. O problema para ele era, para seu crescente tédio e seu contagiante desgosto, o porquê de ele ainda estar dentro dos limites do possível”. “Os pianistas maravilhosos e suas máquinas voadoras” trouxeram novos holofotes à execução. Liszt, virtuoso húngaro conhecido como “O Paganini do Piano” compôs coisas malucas como os “Estudos Transcendentais” (o título é apropriado). Improvisava tanto que, em um concerto, o maestro aguardando o fim da cadência (o trecho em que o solista demonstra sozinho sua virtuosidade), ao acenar com a cabeça pedindo o retorno do tutti (a orquestra inteira), ouviu do maestro: “mas de qual música?”. Liszt pode ter sido o inventor da tietagem: pagava um troco para meninas aos prantos durante as apresentações,com direito a desmaios, moda que voltou um século depois com Beatles e Elvis. O grande castrato Farinelli (os castrati tinham suas genitálias esmagadas com duas pedras exatamente para manterem a voz feminina, devido à baixa testosterona) foi outro exemplo de encapetado. A Caruso se reputava poder quebrar um cálice de cristal com a voz. O lendário Yehudi Menuhin nunca teve aula de técnica, indo direto à música, e aos doze já tocava todos os Caprichos (tem nome melhor?) para violino de Paganini. Um trompetista maluco, Maynard Ferguson, fez um enxerto nos lábios com músculos de seus glúteos (isso mesmo, nádegas, ainda não se fazia enxerto de silicone) para alcançar as notas mais agudas, como fosse um violino. Meu professor, o solista Edwin Barker, aos 23 já havia conquistado postos em 3 das principais orquestras americanas: Chicago, Nova Iorque e Boston. Sobre ele, foi escrito um livro especial: Staying Power (algo como O Poder de Permanecer, que também soa como Stay in Power – Ficar no Poder). Seu professor, Portnoi, dizia que ele tinha coisa com o demo. Termino com uma recomendação aos jovens candidatos a virtuosi: evitem a aproximação com entes nada confi áveis. Mas o diabo (olha ele de novo) é que é tentador entrever os limites do possível, é da natureza humana. A técnica traz perfeição, mas perfeita em música é a beleza, não a virtuosidade atlética dos “possuídos”.
Henrique Autran Dourado(atual diretor do Conservátorio de Tatuí)

quarta-feira, 1 de julho de 2009

CARTA ENCÍCLICA:FIDES ET RATIO

Um pequeno trecho da carta maravilhosa do Papa JOÃO PAULO II AOS BISPOS DA IGREJA CATÓLICA SOBRE AS RELAÇÕES ENTRE FÉ E RAZÃO.
CAPÍTULO VIINTERACÇÃO DA TEOLOGIA COM A FILOSOFIA 1. A ciência da fé e as exigências da razão filosófica 64. A palavra de Deus destina-se a todo o homem, de qualquer época e lugar da terra; e o homem, por natureza, é filósofo. Por sua vez, a teologia, enquanto elaboração reflexiva e científica da compreensão da palavra divina à luz da fé, não pode deixar de recorrer às filosofias que vão surgindo ao longo da história, tanto para algumas das suas formas de proceder como para realizar funções mais específicas. Sem pretender indicar aos teólogos metodologias particulares — porque tal não compete ao Magistério —, desejo, porém, lembrar algumas funções próprias da teologia, onde, por causa da própria natureza da Palavra revelada, se exige o recurso ao pensamento filosófico.65. A teologia está organizada, enquanto ciência da fé, à luz dum duplo princípio metodológico: auditus fidei e intellectus fidei. Com o primeiro, recolhe os conteúdos da Revelação tal como se foram explicitando progressivamente na Sagrada Tradição, na Sagrada Escritura e no Magistério vivo da Igreja. (88) Pelo segundo, a teologia quer responder às exigências próprias do pensamento, através da reflexão especulativa.Quanto à preparação para um correcto auditus fidei, a filosofia proporciona à teologia a sua ajuda peculiar, quando examina a estrutura do conhecimento e da comunicação pessoal, e sobretudo as várias formas e funções da linguagem. Igualmente importante é a contribuição da filosofia para uma compreensão mais coerente da Tradição eclesial, das intervenções do Magistério e das sentenças dos grandes mestres da teologia: estes, de facto, exprimem-se frequentemente por conceitos e formas de pensamento conotados com determinada tradição filosófica. Neste caso, pede-se ao teólogo não só que exponha conceitos e termos através dos quais a Igreja possa reflectir e elaborar a sua doutrina, mas que conheça profundamente também os sistemas filosóficos que tenham, porventura, influenciado as noções e a terminologia, a fim de se chegar a interpretações correctas e coerentes.66. Relativamente ao intellectus fidei, importa considerar, antes de mais, que a Verdade divina, « que nos é proposta nas Sagradas Escrituras, interpretadas correctamente pela doutrina da Igreja », (89) goza de uma inteligibilidade própria, logicamente tão coerente que se deve propor como um autêntico saber. O intellectus fidei explicita esta verdade, não só quando investiga as estruturas lógicas e conceptuais das proposições em que se articula a doutrina da Igreja, mas também e sobretudo quando põe em realce o significado salvífico de tais proposições para o indivíduo e para a humanidade. É pelo conjunto destas proposições que o crente chega a conhecer a história da salvação, que culmina na pessoa de Jesus Cristo e no seu mistério pascal; ele participa deste mistério, com a sua adesão de fé.A teologia dogmática deve ser capaz de articular o sentido universal do mistério de Deus, Uno e Trino, e da economia da salvação, quer de modo narrativo, quer sobretudo de forma argumentativa. Por outras palavras, deve fazê-lo mediante expressões conceptuais, formuladas de modo crítico e universalmente acessível. De facto, sem o contributo da filosofia não seria possível ilustrar certos conteúdos teológicos como, por exemplo, a linguagem sobre Deus, as relações pessoais no seio da Santíssima Trindade, a acção criadora de Deus no mundo, a relação entre Deus e o homem, a identidade de Cristo que é verdadeiro Deus e verdadeiro homem. E o mesmo se diga de diversos temas da teologia moral, onde é preciso recorrer, de imediato, a conceitos como lei moral, consciência, liberdade, responsabilidade pessoal, culpa, etc., cuja definição provém da ética filosófica.Por isso, é necessário que a razão do crente tenha um conhecimento natural, verdadeiro e coerente das coisas criadas, do mundo e do homem, que são também objecto da revelação divina; mais ainda, ela deve ser capaz de articular este conhecimento de maneira conceptual e argumentativa. Assim, a teologia dogmática especulativa pressupõe e implica uma filosofia do homem, do mundo e, mais radicalmente, do próprio ser, fundada sobre a verdade objectiva.67. A teologia fundamental, pelo seu próprio carácter de disciplina que tem por função dar razão da fé (cf. 1 Ped 3, 15), deverá procurar justificar e explicitar a relação entre a fé e a reflexão filosófica. Já o Concílio Vaticano I, reafirmando o ensinamento paulino (cf. Rom 1, 19-20), chamara a atenção para o facto de existirem verdades que se podem conhecer de modo natural e, consequentemente, filosófico. O seu conhecimento constitui um pressuposto necessário para acolher a revelação de Deus. Quando a teologia fundamental estuda a Revelação e a sua credibilidade com o relativo acto de fé, deverá mostrar como emergem, à luz do conhecimento pela fé, algumas verdades que a razão, autonomamente, já encontra ao longo do seu caminho de pesquisa. A essas verdades, a Revelação confere-lhes plenitude de sentido, orientando-as para a riqueza do mistério revelado, onde encontram o seu fim último. Basta pensar, por exemplo, ao conhecimento natural de Deus, à possibilidade de distinguir a revelação divina de outros fenómenos, ou ao conhecimento da sua credibilidade, à capacidade que tem a linguagem humana de falar, de modo significativo e verdadeiro, mesmo do que ultrapassa a experiência humana. Por todas estas verdades, a mente é levada a reconhecer a existência duma via realmente propedêutica à fé, que pode desembocar no acolhimento da Revelação, sem faltar minimamente aos seus próprios princípios e autonomia. (90)Da mesma forma, a teologia fundamental deverá manifestar a compatibilidade intrínseca entre a fé e a sua exigência essencial de se explicitar através de uma razão capaz de dar com plena liberdade o seu consentimento. Assim, a fé saberá « mostrar plenamente o caminho a uma razão em busca sincera da verdade. Deste modo a fé, dom de Deus, apesar de não se basear na razão, decerto não pode existir sem ela; ao mesmo tempo, surge a necessidade de que a razão se fortifique na fé, para descobrir os horizontes aos quais, sozinha, não poderia chegar ». (91)68. A teologia moral tem, possivelmente, uma necessidade ainda maior do contributo filosófico. Na Nova Aliança, a vida humana está efectivamente muito menos regulada por prescrições do que na Antiga. A vida no Espírito conduz os crentes a uma liberdade e responsabilidade que ultrapassam a própria Lei. No entanto, o Evangelho e os escritos apostólicos não deixam de propor ora princípios gerais de conduta cristã, ora ensinamentos e preceitos específicos; para aplicá-los às circunstâncias concretas da vida individual e social, o cristão tem necessidade de valer-se plenamente da sua consciência e da força do seu raciocínio. Por outras palavras, a teologia moral deve recorrer a uma visão filosófica correcta tanto da natureza humana e da sociedade, como dos princípios gerais duma decisão ética. Vale a pena ler a carta inteira http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_15101998_fides-et-ratio_po.html

Estamos nos destruindo!

"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seus semelhantes"

Albert Schweitzer

Slide feito para o Trabalho de PD.de Matemática

Estamos nos destruindo

O vídeo é composto por fotos do PRESENTE,não são montagens,catástrofes como essas estão ocorrendo agora.Há fotos do degelo das calotas polares,que vem causando grande preocupação,pois a expectativa é que o nível dos mares aumente 7 metros,além da acidez da água que acabará com os corais e posteriormente com toda a população marinha.

A ONU divulgou um número assustador de pessoas que irão ficar sem água até o final do século XXI: 3,4 bilhões,possivelmente você e eu estaremos incluidos nesse gigantesco dado.As pessoas não entendem que já estamos praticamente sendo extintos,aos poucos,mas estamos,o futuro só irá realmente existir quando o homem passar a entender que nossa sobrevivência depende da natureza e somente dela.

Música:Ana Carolina-Nada te faltará

Mafalda: